Rabo-branco-acanelado
O beija-flor rabo-branco-acanelado é uma ave apodiforme da família Trochilidae. Também conhecido como limpa-casa, beija-flor-de-rabo-branco e rabo-branco-de-sobre-amarelo.
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (grego) phaethön, phaö = sol, brilho do sol; e ornis = pássaro; e de pretrei = homenagem ao artista Suiço, pintor de pássaros para o Museu de História Natural de Paris, Jean Gabriel Prêtre-(1800-1840). ⇒ Pássaro do sol de Prêtre.
Características
Mede 15 centímetros. Uma das maiores espécies de beija-flores brasileiras. Destaca-se por ter cauda longa e com cada pena da mesma terminando em uma ponta branca, contrastando com o centro negro e com retrizes centrais prolongadas. O bico é comprido e ligeiramente curvado para baixo, com a base da mandíbula vermelha. Faixa superciliar e infraocular pardacentas delimitando uma faixa malar negra. Garganta, partes inferiores e coberteiras superiores da cauda cor de canela uniforme. Dorso esverdeado.
Rabo-branco-acanelado
O beija-flor rabo-branco-acanelado é uma ave apodiforme da família Trochilidae. Também conhecido como limpa-casa, beija-flor-de-rabo-branco e rabo-branco-de-sobre-amarelo.
Nome Científico
Seu nome científico significa: do (grego) phaethön, phaö = sol, brilho do sol; e ornis = pássaro; e de pretrei = homenagem ao artista Suiço, pintor de pássaros para o Museu de História Natural de Paris, Jean Gabriel Prêtre-(1800-1840). ⇒ Pássaro do sol de Prêtre.
Características
Mede 15 centímetros. Uma das maiores espécies de beija-flores brasileiras. Destaca-se por ter cauda longa e com cada pena da mesma terminando em uma ponta branca, contrastando com o centro negro e com retrizes centrais prolongadas. O bico é comprido e ligeiramente curvado para baixo, com a base da mandíbula vermelha. Faixa superciliar e infraocular pardacentas delimitando uma faixa malar negra. Garganta, partes inferiores e coberteiras superiores da cauda cor de canela uniforme. Dorso esverdeado.
Veja um registro feito em Vitória de Santo Antão, mais precisamente no Engenho Pitú 20km do centro da Cidade, nas lentes do entusiasta de ornitologia e fotógrafo Igor Gabriel.
Reprodução
Na época do acasalamento, entre agosto e novembro, para chamar a atenção das fêmeas o macho abre o bico e exibe a boca, a língua e a mandíbula, partes que têm um colorido vivo que chama a atenção. Também exibe a cauda expandida em forma de leque. O voo pré-nupcial consiste em uma demorada perseguição da fêmea, ambos piando, executada a pouca altura dentro da mata fechada. Seu ninho tem forma cônica alongada, terminando em um apêndice caudal mais ou menos longo, servindo de contrapeso. É feito de material macio como paina e detritos vegetais que são acumulados em espessa camada de material, fixado com teias de aranha e saliva (os beija-flores são uma das poucas aves com glândulas salivares expressivas). Para apanhar as teias de aranha, percorre os lugares com maior possibilidade de encontro, inclusive beirais e interior de casas. O ninho é suspenso à face interior das folhas de palmeiras, samambaias, musáceas, helicônias etc., em raízes finas pendentes sob barrancos sombreados. Com o peso do ninho dobra-se o folíolo ou a ponta da folha, ficando o restante da mesma protegendo o ninho. É comum ser afixado também sob construções humanas, como beirais de telhados, lustres no interior de residências, estruturas de cobertura de poços d’água, sobre pontes etc. Põe dois ovos alongados, com um período de incubação que varia entre 12 a 15 dias. Os filhotes deixam o ninho após três semanas.
Hábitos
É frequentemente a espécie mais comum do gênero no Brasil centro-ocidental. Vive em áreas semi-abertas, cerradão, bordas de florestas úmidas e semidecíduas, matas ciliares, parques e jardins, adentrando nas cidades. Atravessa a parte baixa das matas em voos muito rápidos, no meio da vegetação fechada, emitindo um chamado agudo e curto nesses deslocamentos. Visita as flores do sub-bosque e da copa, sempre na área sombreada. Voa em locais abertos, mas pousa abrigado nas sombras. Inquisitivo e pouco temeroso, adentra em residências e aproxima-se a curtas distâncias, parando abrupta e repentinamente rente ao rosto do observador. Pousado, balança a cauda ritmicamente para cima e para baixo, cantando à sombra de seu poleiro preferido. Como outros beija-flores, costuma verificar teias de aranha para apanhar insetos presos nelas. Desses hábitos nasceu o seu nome comum de limpa-casa. Voz: Cerimônias: “suit”( em vôo ), “wist-wist-wist”( canto ).
Referências
Damiani, R. Primeiro registro de Phaethornis pretrei (Aves, Trochilidae) para o Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Biotemas. Campinas do Sul, RS. 2009.
Sick, Helmut, Ornitologia Brasileira. Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1997.
Sigrist, Tomas, Guia de Campo Avis Brasilis, Avifauna Brasileira. Editora Avisbrasilis, Vinhedo, SP, 2009.
SESC - Guia de Aves do Pantanal - disponível em http://www.avespantanal.com.br/paginas/135.htm Acesso em 14 mai. 2009.
Eptv.globo.com.
http://neotropical.birds.cornell.edu/portal/species/overview?p_p_spp=234331.
Contribuição: Omar Ramos Borges.
CLEMENTS, J. F., T. S. Schulenberg, M. J. Iliff, D. Roberson, T. A. Fredericks, B. L. Sullivan, and C. L.. The Clements checklist of Birds of the World: Version 6.9; Cornell: Cornell University Press, 2014.
The World Bird Database, AVIBASE; http://avibase.bsc-eoc.org/species.jsp?avibaseid=3338E424564E5B0C
Handbook of the Birds of the World Alive. Lynx Edicions, Barcelona.
ITIS - Integrated Taxonomic Information System (2015); Smithsonian Institution; Washington, DC.
Fonte:https://www.wikiaves.com.br/wiki/rabo-branco-acanelado
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