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Em 5 anos, 85 mil brasileiros fizeram cirurgia para tratar glaucoma

Foto do escritor: Gabrielle AlessandraGabrielle Alessandra

Atualizado: 6 de fev.



Entre 2019 e 2023, aproximadamente 85 mil brasileiros foram submetidos a cirurgias para tratar o glaucoma, uma doença ocular que é a principal causa de cegueira irreversível no mundo. Dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) revelam que, só no ano passado, foram realizadas 20.248 cirurgias, o que equivale a uma média de 55 operações diárias. Os estados com maior número de procedimentos foram São Paulo (18.545), Pará (15.230), Pernambuco (8.847), Rio de Janeiro (8.809) e Minas Gerais (8.657).


Na última segunda-feira (20), o cantor Marrone passou por uma cirurgia de emergência após ser diagnosticado com glaucoma em estágio avançado em ambos os olhos.


O CBO destaca que a maioria dos pacientes diagnosticados com glaucoma consegue controlar a doença com o uso de colírios. No entanto, em alguns casos, a cirurgia se torna necessária. Considerada a principal causa de cegueira irreversível no mundo, a doença pode ser tratada com diversos métodos disponíveis tanto na rede pública, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), quanto por planos de saúde, que são obrigados a cobrir o procedimento.


A entidade ressalta que a informação é a principal arma contra o glaucoma, já que a doença é praticamente assintomática até que cause danos significativos. O diagnóstico precoce é essencial para evitar a perda irreversível da visão, o que reforça a importância de consultas regulares com oftalmologistas. "A detecção precoce e o acompanhamento médico, com o monitoramento da pressão intraocular; a realização de exames, como campimetria e tomografia; e o uso de medicamentos adequados e de tratamentos a laser ou cirúrgicos são fundamentais para manter a estabilidade da doença e proteger a visão em longo prazo", afirma o CBO.


Fatores de risco


O aumento da pressão intraocular é o principal fator de risco para o glaucoma, mas não é o único. Antecedentes familiares, alta miopia e hipermetropia também são fatores de risco. O tratamento visa estabilizar a doença, mas não reverte a perda visual. Estimativas indicam que 1,5% da população brasileira pode ter glaucoma, com a incidência aumentando após os 40 anos (2%) e chegando a mais de 6% após os 70 anos. Estudos mostram que a prevalência da doença é maior em pessoas pretas e pardas (3,8%) em comparação com pessoas brancas (2,1%).

 
 
 

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