O número de mortes causadas pelo maior evento climático já registrado no Rio Grande do Sul subiu para 161, conforme divulgado pela Defesa Civil do estado nesta terça-feira (21). Além das vítimas fatais, 85 pessoas continuam desaparecidas e 806 ficaram feridas.
A tragédia afetou drasticamente a vida dos gaúchos, com 654,19 mil pessoas ainda fora de suas residências. Destas, 581.633 foram desalojadas e estão abrigadas em casas de familiares, amigos ou conhecidos, enquanto outras 72.561 pessoas estão morando temporariamente em um dos 839 abrigos cadastrados pela Secretaria de Desenvolvimento Social do estado.
A região metropolitana de Porto Alegre concentra a maior parte dos desabrigados, representando 54,09% do total. A segunda área mais afetada é o Vale dos Sinos, que abriga 26,98% dos desalojados.
O número total de pessoas atingidas pela catástrofe aumentou para 2.339.508, equivalente a 21,49% da população do estado, que conta com 10,88 milhões de habitantes.
Até o momento, 82.666 pessoas foram resgatadas, segundo o boletim da Defesa Civil. Além disso, 12.358 animais silvestres e domésticos, principalmente cães e gatos, foram resgatados com vida.
Das 497 cidades do Rio Grande do Sul, 464, ou 93,36%, tiveram suas rotinas impactadas pelas fortes chuvas. A dimensão da tragédia e os números crescentes destacam a gravidade da situação e a necessidade urgente de assistência e apoio para as comunidades afetadas.
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